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Rota de Fuga: fuja de quem destrói, vote pela vida

Áreas de Atuação

Conheça a campanha que propõe a reflexão da população sobre as candidaturas nas pautas do meio ambiente, mudanças climáticas e mineração.

Publicação: 23/09/2022


Minas Gerais amanheceu com uma intervenção político-cultural, no dia 18 de setembro, que ocupou as ruas de 5 cidades atingidas pela mineração predatória, que foram: Belo Horizonte, Mariana, Ouro Preto, Governador Valadares e Montes Claros. A ação tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância do voto consciente, tendo em vista as mudanças climáticas e os desafios socioambientais. 

O projeto “Rota de Fuga: fuja de quem destrói, vote pela vida” é uma iniciativa da Cáritas Regional Minas Gerais, com apoio da Adveniat, que busca trazer a discussão sobre a mineração a partir de expressões artísticas que estão presentes no dia a dia da juventude urbana, como as colagens e os lambe-lambes. 

Nas eleições de 2022, momento em que a população pode definir os projetos políticos que orientarão os rumos do país, a Cáritas propõe a reflexão sobre as candidaturas e seus planos de governo na pauta do meio ambiente, pesquisando a relação dessas com as empresas mineradoras e propondo a escolha de políticos que defendam outro modelo de desenvolvimento nas regiões atingidas pela mineração, a partir do talento das pessoas, do respeito ao meio ambiente, da valorização da cultura e do empoderamento político dos coletivos.

Por isso, para além das colagens dos lambes-gigantes, da cobertura audiovisual da ação e da sequência de publicações que estamos fazendo em nossas redes sociais, construímos esse material com algumas leituras importantes relacionadas à política, à mineração e às mudanças climáticas que esse modelo predatório tem causado. 


Colagem de lemba-lambe gigante realizada em Montes Claros, em setembro de 2022.

Confira abaixo os materiais, se informe e fuja de quem destrói, vote pela vida!

1. Em “Cáritas Minas Gerais no cuidado da Casa Comum”, a instituição se posiciona contra o modelo predatório de mineração e apresenta algumas ações em busca da construção de resistências e de novos modelos de desenvolvimento nas regiões mineradas. O material apresenta as atividades do Projeto de Incidência na Pauta da Mineração (PIPAM).

2. A cartilha “Atingidos e ameaçados por barragens: direitos conquistados”, produzida pela Cáritas Regional de Minas Gerais e pela Rede Igrejas e Mineração, aborda as leis e os direitos das populações atingidas e ameaçadas por barragens.

3. No material “Mitos e incertezas: o caos da (não) reparação dos crimes cometidos por mineradoras no Brasil'', são abordadas algumas das principais denúncias das pessoas que vivem as consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Nele, são apresentadas questões para compreender a manutenção do modelo predatório e extrativista da mineração brasileira, que permite que novos rompimentos aconteçam, como em Brumadinho (MG). Também são evidenciados os problemas que envolvem o sistema de mineração, tais como: a fragilidade dos estudos e a flexibilização para as aprovações de licenciamento ambiental; a falta de fiscalização efetiva das condições das barragens; a baixa arrecadação de impostos da mineração feita pelo Brasil, etc. 

4. Site da campanha “Tira o pé da minha serra”, que tenta barrar a mineração na Serra do Curral e denuncia os impactos que essa atividade causaria ao meio ambiente e à qualidade de vida da população de Belo Horizonte.

5. “O ‘baile da lama’: as relações entre políticos e mineradoras em uma festa de casamento - e fora dela” é uma reportagem especial da Repórter Brasil e apresenta a relação entre alguns convidados na festa de casamento da filha do político José Fernando Coura (que já foi presidente do Instituto Brasileiro de Mineração) e as mineradoras. Políticos de Minas Gerais que, inclusive, receberam doações das empresas, flexibilizaram licenciamentos e participaram da elaboração de leis que reduziram critérios para a fiscalização de barragens. 

6. “Clima no Palanque: mudanças climáticas, eleições e futuro” é uma produção criada com o objetivo de conscientizar o público a votar em candidatos que priorizem a pauta da crise climática que estamos enfrentando. 

7. “Tempo quente”, podcast da Rádio Novelo, também é uma produção que visa alertar o público sobre a emergência climática no país.

8. O guia “Comunicação ambiental e mobilização popular”, da Lei.A, apresenta dicas de como usar a comunicação ambiental para #Conhecer, #Monitorar e #Agir em prol do meio ambiente.

9. “O que fica quando os minérios saem?” é uma publicação da FASE e do Grupo PoEMAS, que traz 21 infográficos que traduzem as principais críticas ao modelo mineral, construídas por organizações, movimentos e redes territoriais e nacionais. - “Por meio de infografias com dados ilustrados, pretende-se aproximar a questão mineral de crianças, jovens e adultos; daqueles que vivem a mineração diariamente ou que nunca viram a extração e circulação de minério”. 

10. Série especial da Lei.A sobre“Os caminhos da destruição na Serra do Curral”.

11. A cartilha “Rotas do minério de ferro: impactos, violações de direitos e resistências populares” foi produzida em uma parceria entre o Instituto Pacs e o grupo PoEMAS, com o objetivo de discutir sobre a rede de produção de minério de ferro entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, interligando as lutas e as violações de direitos nessas diferentes localidades.

12. "Ruralômetro" é uma produção gráfica que apresenta um “termômetro” que mede a atuação dos deputados federais no período de 2019 a 2022 em temas como meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais. 

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