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Salve o Jornal A Sirene!

Áreas de Atuação

O Jornal A SIRENE materializa o direito à comunicação da população atingida. Manter o jornal vivo é fazer justiça social!

Publicação: 24/01/2022



Há seis anos na luta pelo direito de voz das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), o Jornal A SIRENE é hoje uma experiência singular de comunicação popular. Produzido pelas pessoas atingidas junto a jornalistas, o veículo está no epicentro do maior crime-desastre socioambiental do Brasil. 

Até outubro de 2020 o jornal foi mantido por um acordo entre os(as) atingidos(as), o Ministério Público e a Arquidiocese de Mariana. Com o fim deste recurso, que garantia sua sustentabilidade financeira, o Jornal A SIRENE tem buscado novas fontes de financiamento, mas a insegurança financeira gera uma série de incertezas sobre a continuidade do jornal. Há riscos reais de essa ferramenta única de garantia do direito à comunicação das pessoas atingidas acabar. 

Parceira histórica do jornal e engajada no propósito de manter o A SIRENE vivo e forte, a Cáritas Regional Minas Gerais divulga a campanha de financiamento coletivo e faz um apelo: não deixem o jornal A SIRENE morrer! Você pode doar valores que variam entre R$11,00 e R$100,00 mensais pela campanha de financiamento coletivo na plataforma Evoé e, com isso, receber ótimas recompensas preparadas exclusivamente para apoiadores, ou ainda pode fazer doações em qualquer quantia pelo pix do jornal A SIRENE, que é o CNPJ: 33.417.899/0001-00.



Jornal A SIRENE: Para não esquecer! 

Em 05 de novembro de 2015 o rompimento da barragem de Fundão, das mineradoras Samarco, Vale e BHP, deixou 19 vítimas fatais, comunidades inteiras debaixo da lama de rejeito, centenas de famílias desabrigadas e a principal bacia hidrográfica do sudeste do Brasil completamente devastada. A partir do desgaste sofrido pelas vítimas com uma cobertura midiática sensacionalista, pouco sensível e ligada aos interesses comerciais, surgiu a demanda por um veículo próprio das pessoas atingidas. Assim, em fevereiro de 2016 foi criado o Jornal A SIRENE, um contraponto estratégico à comunicação feita pelas  mineradoras e pela mídia comercial. 

Com uma nova edição lançada sempre no dia 5 de cada mês, o jornal veicula relatos sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atingidas e denúncias sobre a atuação da Samarco, Vale, BHP e Fundação Renova, responsáveis pela reparação das perdas e danos causados pelo crime-desastre na bacia do rio Doce. O jornal traz também esclarecimentos para as comunidades atingidas sobre direitos e questões relacionadas à reparação integral, além de ser um meio para a troca de experiências entre os antigos vizinhos. Nesses seis anos de existência, o Jornal A SIRENE já produziu histórias grandiosas sobre os efeitos do crime na vida de centenas de famílias. 

Garantir o direito à comunicação, entendido aqui como um direito humano universal, e o acesso à informação de qualidade é o que motiva a produção do Jornal A SIRENE. A publicação é um meio para expressar opiniões e difundir informações relevantes de forma completamente independente. A comunicação é fundamental para a reconstrução dos modos de vida e para a luta pelos demais direitos das pessoas atingidas e o Jornal A SIRENE materializa o direito à comunicação. Manter o jornal vivo é fazer justiça social!

A produção do Jornal A SIRENE segue o rito comum às redações de outros veículos impressos, desde a escolha das pautas à edição final do conteúdo e distribuição. A diferença é que, nele, são as pessoas atingidas quem pautam e produzem cada edição, com o apoio técnico de profissionais da área do jornalismo. A publicação é feita pelos atingidos, para os atingidos e para todos e todas que lutam por justiça.


Apoie a campanha de financiamento coletivo.

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