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Cáritas Diocesana de Itabira se reúne para planejar a atuação da ATI nos territórios 01 e 02

Áreas de Atuação

A ATI irá atuar nas comunidades atingidas de Rio Casca e Adjacências, bem como do Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento.

Publicação: 28/02/2023


Nos dias 15 e 16 de fevereiro, aconteceu na sede da Cáritas Diocesana de Itabira em João Monlevade, o primeiro encontro entre profissionais das gerências e coordenações da Assessoria Técnica Independente para tratar dos próximos passos da atuação da ATI nos territórios 01 e 02, nas comunidades atingidas de Rio Casca e Adjacências, bem como do Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento.

Foram dois dias de estudo, diálogo e planejamento para o início das atividades junto das equipes nos territórios atingidos. Logo no início do primeiro dia de encontro, aconteceram místicas, apresentação dos participantes e uma maior contextualização sobre a atuação da Cáritas, sua missão e valores. 

Após esse momento, houve uma análise de conjuntura feita pelo integrante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Marcelo Barbosa, onde foi possível entender mais sobre os conflitos socioambientais causados pela mineração exploratória em Minas Gerais e como esse cenário está sendo visto para o próximo período. 

Logo em seguida, Lucimere Leão, coordenadora de Articulações Institucionais da Cáritas Diocesana de Itabira, apresentou uma leitura política com características de cada uma das regiões assessoradas, quais os aspectos de cada território e como essas comunidades estão dentro do processo de reparação. Por fim, Ana Paula Alves, responsável pela coordenação Institucional Metodológica, dialogou sobre o contexto judicial no qual os territórios 01 e 02 estão inseridos. 

Planejamento das ações e PMAS

Uma das frentes fundamentais de discussão para as equipes é o Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Sistematização, conhecido como PMAS. A partir dele é que as áreas temáticas podem organizar o trabalho de acordo com as necessidades de atuação no território. Desse modo, é importante entender como o PMAS é um importante instrumento de organização, planejamento e registro das ações desenvolvidas junto aos atingidos e atingidas. 

No segundo dia de encontro, as áreas técnicas de atuação da ATI se dedicaram a pensar e dialogar sobre o planejamento das primeiras atividades de acordo com o cronograma previsto no Plano de Trabalho, além disso, foi importante para apontar as ações territoriais para os primeiros três meses de atuação nas comunidades atingidas. 

A partir de agora, os diálogos e planejamento do trabalho também serão feitos junto às equipes multidisciplinares do território para atuar na luta pelos direitos dos atingidos e atingidas dos territórios assessorados pela Cáritas Diocesana de Itabira.

Quer saber mais? Acesse o site da Cáritas Regional Minas Gerais e acompanhe mais notícias. 


Legenda foto de destaque: mística de abertura para o primeiro dia de encontro. Foto: Tainara Torres/Cáritas Diocesana de Itabira

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